| dc.description.abstract | O objetivo do presente trabalho é abordar a situação da responsabilidade civil do
Estado em face da depredação do patrimônio privado em virtude dos atos de
vandalismo que ocorreram durante as manifestações sociais, a exemplo do que
ocorreu no ano de 2013, a fim de analisar se o Estado deve ser obrigado a indenizar
os particulares lesados e se essa responsabilização deve ser objetiva ou subjetiva.
Para isso, inicialmente, fez-se uma abordagem acerca do conceito de
responsabilidade civil, sua evolução histórica, seus requisitos e as espécies
existentes, tendo como principal foco as responsabilidades objetiva e subjetiva.
Passando, então, a tratar da responsabilidade civil própria do Estado, sua evolução
histórica no Brasil, bem como suas especificações e excludentes, ou seja, a força
maior, o caso fortuito, o estado de necessidade e a culpa exclusiva da vítima ou de
terceiro. Por fim, discorreu-se sobre a relação real entre os danos sofridos e a
responsabilidade do Estado em arcar com a reparação destes, fazendo uma
retrospectiva geral acerca das causas das manifestações e o dever de agir, ou não,
do Estado, bem como sobre a possibilidade de o Estado propor uma ação regressiva
em face dos reais autores dos atos danosos. Utilizando-se para isso o método
hipotético dedutivo. | en_US |
