IMPLICAÇÕES NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DOS INDIVÍDUOS PORTADORES DE PSICOPATIA E DOENÇAS MORAIS
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Data
2018Autor
Marques, Rute Freire de Morais Diniz
Metadata
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A presente pesquisa é originária do desejo de apresentar um estudo a respeito das
relações entre a Administração Pública e a atuação de servidores acometidos por psicopatia e
enfermidades de cunho moral, considerando-se os conflitos vivenciados pela autora no
exercício da função de Membro da Comissão Permanente de Sindicância da Secretária de
Educação e Cultura do Estado do Rio Grande do Norte. Tais circunstâncias levaram à
percepção da relevância das consequências advindas da continuidade da atuação de tais
indivíduos no serviço público, consistindo sua inserção em uma série de procederes
intercorrentemente danosos à Administração Pública. Diante desta realidade, faz-se necessário
promover, através do método dedutivo, uma análise alusiva à presença dos indivíduos
acometidos por psicopatias na Administração Pública, conforme vislumbrar-se-á na seção
seguinte. Isto posto, metodologicamente, promoveu-se uma revisão de literatura,
pesquisando-se o conteúdo jurídico alusivo ao tema, em documentos oficiais, periódicos
científicos e livros referentes ao tema. Ressaltou-se, conclusivamente, que a inserção de
psicopatas e enfermos morais no serviço público é uma temática meritória de sensibilidade
para sopesar os direitos e garantias envolvidos, até onde é benéfico disponibilizar informações
de uma atuação de investigação, que em muito se assemelha a um inquérito policial, ainda
mais, se estamos diante de um contexto de procedimento administrativo, em que temos a
impressão de evidente vulnerabilidade dos envolvidos, frente aos psicopatas e doentes morais
partes do processo.