Cuidado a pessoa adulta com colostomia
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Data
2023Autor
Marrocos, Mércia Kérollen Da Costa Leite
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Diversas condições traumáticas ou patológicas podem gerar necessidade de
confeccionar um estoma, este processo é considerado uma abordagem terapêutica
agressiva porém eficaz para a manutenção da vida. A colostomia é um tipo de estoma
de eliminação, no qual o paciente necessita exteriorizar o cólon na parede abdominal
com o intuito de normalizar o fluxo intestinal, criando uma nova trajetória de
eliminações do material fecal. Desta forma o colostomizado deve receber a
assistência necessária, contando com a disponibilização de todos os recursos, sejam
humanos ou de infraestrutura, objetivando sua reabilitação, enfatizando o autocuidado
e a prevenção de agravos, bem como o fornecimento de equipamentos coletores e
adjuvantes de segurança para promoção da qualidade de vida do paciente. O
enfermeiro tem um papel ativo neste processo de prestação do cuidado, inserido neste
contexto de assistência multidisciplinar, portanto o estudo dessas relações é de
extrema relevância para a disseminação do conhecimento na academia. O Trabalho
tem por objetivo identificar como vem sendo realizada a assistência ao portador de
colostomia no município de Mossoró, caracterizando este cuidado bem como
identificando as fragilidades e facilidades neste processo. Trata-se de uma pesquisa
aplicada de caráter exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa. A coleta de
dados se deu através de entrevista semi-estruturada, tendo como seu público alvo os
colostomizados integrantes e ativos do Grupo de Apoio a Estomizados de Mossoró e
região, com faixa etária entre 18 e 64 anos, sendo estes residentes em Mossoró. A
análise de conteúdo de Bardin foi utilizada para processar os dados coletados.
Enfatizamos que a pesquisa foi realizada pautada nos preceitos éticos e aprovada sob
o parecer de nº 6.055.551 pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UERN. Obtivemos
como resultado uma convergência entre o cenário estudado e o nacional,
prevalecendo a dificuldade de acesso aos serviços devido a falta de articulação entre
a rede de atenção à saúde e os equipamentos que prestam tais cuidados. Havendo
então a necessidade latente de reestruturar a rede de maneira que supra as
necessidades deste público