Processos de subjetivações e relações de poder na Filosofia de Michel Foucault
Abstract
O aspecto principal para a escolha desta pesquisa Processos de Subjetivação e Relações de
poder na filosofia de Michel Foucault partiu da necessidade de aprofundar o estudo sobre as
relações de poder. Essas que por sua vez se encontram perante a sociedade e que também está
associado às relações dos indivíduos. Dessa forma, o poder pode ser visto por aspecto positivo
ou negativo, o aspecto positivo seria o que transforma, aquele poder que se relaciona e muda
realidades para melhor, já o negativo seria o poder dominante, o que não se relaciona, cria
muros e constrói sua verdade a fim de que todos sigam a verdade dominante como regra de
vida. Deste modo, em nosso primeiro capítulo abordaremos as relações de poder na sociedade
capitalista e as problemáticas da construção do homem, esse que por sua vez é inserido nestas
relações. No segundo capítulo temos como objetivo trabalhar os processos de subjetivação. A
subjetividade se refere as relações construídas conforme o crescimento do indivíduo, isto é,
sua historicidade, seu presente, suas experiências, suas práticas, que para Foucault, se
entrelaçam nas relações de poder. Assim, de acordo com a perspectiva Foucaultiana, a
subjetividade é, então, construída historicamente. Para a investigação do tema proposto as
análises desenvolvidas seguem uma abordagem bibliográfica, pela qual será investigado,
inicialmente, como se desenvolve o poder na sociedade capitalista, para em seguida, ponderar
acerca das relações de poder nos processos de subjetivação. O referencial deste trabalho faz
uso dos pensamentos de Foucault, que aborda a perspectiva do macro poder e micro poder,
assim como as relações do poder e a subjetivação dos indivíduos em seus processos de
relações. Será presente também, a abordagem de Marx para orientar na perspectiva do poder
envolvido no capitalismo. Espera-se alcançar nesta pesquisa a capacidade de compreender
como os indivíduos se desenvolvem e se relacionam em meios às relações de poder,
introduzidas na sociedade capitalista, mostrando as formas que o homem possui de se
comportar e de se subjetivar.