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dc.contributor.authorGaspar, Victória Aryadne Negris
dc.date.accessioned2023-11-01T16:40:39Z
dc.date.available2023-11-01T16:40:39Z
dc.date.issued2022-10-06
dc.identifier.citationGASPAR, Victória Aryadne Negris. Cisheteropatriarcado e pessoas trans: desafios e resistências. 38 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, 2022.en_US
dc.identifier.urihttps://repositorio.apps.uern.br/xmlui/handle/123456789/268
dc.description.abstractEste artigo tem por objetivo refletir sobre os desafios que o sistema cisheteropatriarcal impõe sobre pessoas trans e as maneiras de resistência a esse sistema. Trouxemos a relação do cisheteropatriarcado com as vivências de pessoas trans, identificando as principais dificuldades que essa população perpassa diariamente e suas formas de luta. As violações sobre pessoas trans ocorrem em todos os âmbitos sociais, visto que, nessa sociedade patriarcal ao qual vivemos. Apenas é ‘’tratado como normal’’ pessoas cis-hetero, resultando em discriminação, objetificação do corpo, desrepeito às pessoas trans, violência e dificuldade de acesso às políticas sociais e direitos, muitas vezes por estigmas e preconceitos. Nesse sentido, apesar da sociedade ter perpassado por intensas transformações, a desinformação sobre diferenciação de gênero, identidade de gênero, sexualidade e orientação sexual, faz com que torne essa temática pouco compreensível, alimentando o sistema cisheteropatriarcal e a compactuação na violação de direitos e existência da população trans. O método utilizado foi o materialismo histórico dialético, com uma pesquisa qualitativa de tipo bibliográfica e de campo. Foram realizadas duas entrevistas estruturadas com sujeitos que se incluem no perfil, ou seja, pessoas com identidade trans, estas têm entre 20 a 30 anos. Destacamos como principais conclusões que a cisheteronormatividade compulsória alimenta uma disforia corporal3 em cima de corpos trans contribuindo para a desigualdade social dificultando a capacidade da pessoa trans de serem reconhecidas e respeitadas socialmente. Atua de forma a dificultar a vida dessa população, mas em todos os preconceitos, a busca por respeito e direitos se faz presente. A inserção no mercado de trabalho é um dos maiores desafios para a população trans, por ser uma forma de conseguir a subsistência para sobreviver de forma digna e não recorrendo a usarem seu corpo como venda. Assim, dentro de uma sociedade que não só discrimina, viola e violenta, mas é desigual em sua estrutura, ou seja, é capitalista, racista e patriarcal, as resistências e lutas são o único caminho para a sobrevivência da população trans.en_US
dc.language.isootheren_US
dc.subjectCisheteropatriarcadoen_US
dc.subjectIdentidade de gêneroen_US
dc.subjectTransexual/transgêneroen_US
dc.titleCisheteropatriarcado e pessoas trans: desafios e resistênciasen_US
dc.typeThesisen_US


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