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dc.contributor.authorAlves, Alison Sullivan de Sousa
dc.date.accessioned2023-10-16T17:32:46Z
dc.date.available2023-10-16T17:32:46Z
dc.date.issued2021-02-10
dc.identifier.citationALVES, Alison Sullivan de Sousa. Do negacionismo da extrema direita brasileira em discursos sobre a Ditadura Militar no Brasil (1964-1985) à constituição de uma proposta arquegenealógica para o ensino de História. 246f. Dissertação (Mestrado em Ensino) – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, 2021en_US
dc.identifier.urihttps://repositorio.apps.uern.br/xmlui/handle/123456789/224
dc.description.abstractO presente trabalho problematiza o negacionismo histórico identificado em discursos políticos da extrema direita brasileira sobre a Ditadura Militar do Brasil e busca constituir uma proposta didática relacionada ao tema para o ensino e aprendizagem da História na educação básica, mediante a arquegenealogia de Foucault. Portanto, traz como objeto/problema o questionamento acerca das possibilidades pedagógicas para a pesquisa e análise do discurso em sala de aula, especificamente, em torno do objeto de conhecimento supracitado, com base no método arquegenealógico foucaultiano. Tem como objetivo geral analisar o discurso negacionista da extrema direita brasileira sobre a Ditadura Militar do Brasil e a possibilidade de constituição de uma proposta metodológica de ensino e aprendizagem arquegenealógica da História em torno do referido tema escolar. Trata-se de um estudo descritivo-qualitativo, cuja abordagem segue um viés predominantemente qualitativo e traz como metodologia a análise do discurso, sob a orientação da arquegenealogia de Foucault, para pensar e construir uma proposta didática que valorize o diálogo docente-discentes, a contextualização do aprendizado e a interdisciplinaridade, e faça, da pesquisa significativa em sala de aula, um meio eficaz e ativo para se estudar a História. Nosso corpus é constituído de 42 materialidades discursivas relacionadas ao problema deste trabalho, sobre os quais a análise se propõe em observar as regularidades discursivas e problematizar as “vontades de verdade” encontradas, vislumbrandoas em uma situação didática. Os principais autores que compõem a fundamentação teórica são Foucault e as obras Arqueologia do saber (2008) e Microfísica do poder (1998), para estudarmos as noções fundamentais sobre a análise do discurso e conceituarmos o método arquegenealógico; Dreifuss (1981) para o estudo historiográfico da tomada do poder e do Regime autoritário inaugurado no Brasil em 1964; para auxiliar na constituição de uma proposta didático-pedagógica sobre o tema em questão, trouxemos o método dialógico de Freire e Shor (1986), a metodologia da contextualização do aprendizado da Atina, apresentada por Andrade e Sartori (2016) e os conceitos básicos da História, reverberados pela Bittencourt (2008); e Courtine (2009), para a orientação teórica de constituição de um corpus discursivo. A pesquisa apresenta como resultados principais a constatação de um discurso negacionista que gera inflexões na sociedade sobre a Ditadura Militar do Brasil e, neste sentido, apresenta-se como um desafio para a historiografia brasileira atual, mas, também, que pode ser problematizado em sala de aula de História, valendo-se de recursos e metodologias ativas, mediadas por autores como Foucault que refletem sobre o discurso enquanto uma prática política e social.en_US
dc.language.isootheren_US
dc.subjectNegacionismo - Extrema direitaen_US
dc.subjectDiscurso - Arquegenealogiaen_US
dc.subjectEnsino - Históriaen_US
dc.titleDo negacionismo da extrema direita brasileira em discursos sobre a ditadura militar no Brasil (1964-1985) à constituição de uma proposta arquegenealógica para o ensino de históriaen_US
dc.typeThesisen_US


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