POBREZA MENSTRUAL: uma análise crítica da Lei nº 10.947/21 do município de Natal/RN.
Abstract
O presente trabalho tem como objetivo o detalhamento da desigualdade de acesso a
Saúde Menstrual, denotada pela “pobreza menstrual”, que trazem consigo as imbricações das
desigualdades étnica-racial, de classe social e de gênero e identidade de gênero. O tema é de
extrema importância e tem ganhado evidência, encorajando os poderes executivos, poderes
legislativos, iniciativa privada e organizações da sociedade civil a apresentar e implementar
uma série de propostas de políticas de promoção desses direitos. Foi empregado o uso do estudo
da Lei º 10.947/21 do município de Natal, que identificou a precariedade menstrual e os seus
indicativos sociais. Além, da constatação da ineficiência do aparato estatal na implementação
na promoção da Saúde Menstrual em dissonância aos direitos constitucionais garantidos. Por
fim, infere-se que a pobreza menstrual é um fenômeno complexo, multidimensional e
transdisciplinar e litiga políticas públicas eficazes para uma garantia de dignidade menstrual.