dc.description.abstract | Esta pesquisa monográfica tem como objetivo analisar a prática de atos infracionais
cometidos por adolescentes como um fenômeno complexo, contraditório e dialógico.
Para parte da sociedade, o indivíduo é fruto do meio, para outros, é a incompetência
do Estado, por ausência de políticas públicas voltadas aos jovens nesta situação de
vulnerabilidade. Parte-se do pressuposto que os jovens em conflito com o nosso
ordenamento jurídico não nascem infratores. Ninguém tolera os atos infracionais e
todos sofrem com a violência em nossa sociedade, mas poucos estudos existem que
norteiem uma compreensão que vá além das críticas ao Estatuto da Criança e do
Adolescente - ECA - que, segundo a sociedade, é complacente com a delinquência.
Nossos estudos apontam que as pesquisas no Brasil vêm evoluindo para um olhar
mais subjetivo dos atores sociais trabalhando variáveis como autoestima,
autoimagem, self dos adolescentes infratores. Estudamos a adolescência legal, o
comportamento impulsivo e conflituoso do jovem como dinâmicos, necessários,
dialéticos e mutáveis. A sociedade deve ampliar o seu olhar para o ECA e para a
família - esta deve ser por todos os modos, fortalecida, pois é a matriz referencial da
garantia de direitos da criança e do adolescente. | en_US |