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dc.contributor.authorSilva, Vaneska Rodrigues de Oliveira
dc.date.accessioned2024-03-06T13:57:35Z
dc.date.available2024-03-06T13:57:35Z
dc.date.issued2021-10-21
dc.identifier.citationSILVA, Vaneska Rodrigues de Oliveira. Discurso e memória na construção da realidade em Órfãos do Eldorado, de Milton Hatoum - Mossoró-RN. 34 f. Monografia (Graduação em Letras Habilitação em Língua Portuguesa e suas respectivas Literaturas) - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, 2021en_US
dc.identifier.urihttps://repositorio.apps.uern.br/xmlui/handle/123456789/444
dc.description.abstractA presente pesquisa propõe evidenciar a memória discursiva de Arminto, um homem solitário que, nas idas e vindas à sua terra natal, (re) constrói de modo subjetivo o que viveu, a partir das relações conturbadas com seu pai, Amando, e com Dinaura, a amante misteriosa. Essas relações desvendaram uma história cercada de emoções e nostalgias. O narrador-personagem é de raça branca, advém dos exploradores das margens do rio Amazonas que, na novela, tem como figura representante o próprio pai. Amando é, com isso, o elo de conflito da narrativa, uma vez que se opõe imperiosamente ao protagonista, gerando tensão discursiva. A maneira como o pai afeta o personagem propicia a estrutura desta tensão melancólica, pois, mesmo depois de morto, Amando continua presente, tipificado pela violência, pelo autoritarismo e pelo desprezo impostos ao filho. De modo resiliente, Arminto caminha na direção oposta à do seu opressor e se nega a receber o legado familiar. Num misto de loucura e lucidez, o narrador, no limiar da velhice, conduz seu discurso, expõe seu relato que oscila entre fatos revividos e histórias oriundas da imaginação popular. A junção dessas duas instâncias de complexidade dramática forma o arcabouço discursivo impresso na narrativa. O objetivo principal deste trabalho é analisar o modo como se constrói a memória discursiva do narrador nas circunstâncias de vida em que ele se encontra. Para tanto, procuramos fundamentar nossa pesquisa em bases teóricas de Bakhtin (2002); Bosi (1994); Foucault (2008); Halbwachs (2004); Maingueneau (2018). Assim, esperamos que a narrativa de Órfãos do Eldorado nos ofereça um mergulho no passado do personagem, com a finalidade de entender melhor como sujeito no mundo. E que a memória passe a ser uma ferramenta para a narração, e uma tentativa de imaginar o passado, de (re)construí-lo, de esclarecer um momento sombrio do personagem.en_US
dc.language.isootheren_US
dc.subjectDiscurso - Memóriaen_US
dc.subjectMilton Hatoumen_US
dc.subjectNarrador- Narrativaen_US
dc.titleDiscurso e memória na construção da realidade em Órfãos do Eldorado, de Milton Hatoumen_US
dc.typeThesisen_US


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  • Letras - Língua Portuguesa
    Trabalhos Acadêmicos da Graduação em Letras (Habilitação em Língua Portuguesa e suas respectivas Literaturas)

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