dc.description.abstract | Desde os primórdios da filosofia o tema da felicidade é trabalhado e discutido por
vários filósofos. O objetivo deste trabalho é demonstrar o conceito de felicidade em
Agostinho e o propósito de seu modelo ético eudaimonista. O que ressalta a
importância da pesquisa é o fato da concepção agostiniana dialogar diretamente
com as ideias que ele tinha a disposição em sua época, quais sejam, a eudaimonia
socrático-platônica, o epicurismo, o estoicismo, o ceticismo, e demais correntes
helenistas. Tais correntes de pensamento assumiram uma ética teleológica, que foi
também sistematizada em Aristóteles. Neste sentido, estavam convencidos de que a
vida do homem, se orientava pela busca do Bem como valor e substância. Tal
comportamento tinha respaldo na própria natureza ordenada, que manifestava a
ordem e a racionalidade. Da mesma forma que o vento sopra, o homem quer ser
feliz. Agostinho acrescenta que essa felicidade somente é encontrada na comunhão
com o criador desta ordem, desta racionalidade, um saber, Deus - SUMO BEM.
Portanto, ser feliz é estar na comunhão com Deus, isto consiste em uma beatitude. | en_US |