dc.description.abstract | A Saúde no Brasil, ao longo de sua trajetória, percorreu vários caminhos
até ser consolidada como uma política social de caráter universal. Na década de
1980, a Saúde passou a constituir o “tripé” do sistema de Seguridade Social,
junto à política de Assistência Social e da Previdência Social. Nos anos de 1990,
chega com mais força ao Brasil a influência da orientação neoliberal para as
políticas sociais, ocasionando uma série de desafios à materialização do “SUS
legal”. As ações e serviços de Saúde Pública no país, materializados via Sistema
Único de Saúde (SUS), são organizados e dispostos à população em “formato”
de Rede: cada qual com seu nível de complexidade para juntos, atenderem à
integralidade do cuidado e da atenção à saúde da população. A atenção Primária
à Saúde, proposta como porta de entrada preferencial e coordenadora do
cuidado em toda Rede de Atenção à Saúde. Diante disto, o Ministério da Saúde
em seu plano de ações prioritárias inclui como a principal estratégia de
organização da Atenção Primária à saúde, o Programa Saúde da Família (PSF),
hoje denominado Estratégia Saúde da Família (ESF). Esta estratégia define a
composição, lógica e funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Nelas, o trabalho é desenvolvido por vários profissionais e, dentre esses, estão
os assistentes sociais, inseridos na equipe como um profissional de apoio à
equipe básica de saúde da família. Neste sentido, essa pesquisa tem como
objetivo verificar o exercício profissional de assistentes sociais na Atenção
Primária à Saúde, no município de Mossoró-RN. Para tanto, realizamos um
estudo quanti-qualitativo, no qual a metodologia englobou a pesquisa
bibliográfica e de campo. | en_US |