dc.description.abstract | Este trabalho investiga por que falar sobre a finitude significa, em última instância, falar sobre a vida
privada. Para tanto, conceitua a morte, o morrer e o luto, experiências interconectadas e ao mesmo tempo
distintas, para evidenciar as implicações de cada uma delas e como a identidade dos sujeitos revela-se e implica se nos processos desencadeados pelo contato, reflexivo ou concreto, com o fim das suas vidas. Desse modo,
discute o papel da ciência, do pensamento e dos agentes envolvidos na questão, de maneira a apontar os limites
da técnica e o lugar ocupado por formas de conhecimento, tais como a religião, que, sem o rigor científico, ainda
possuem amplas adesões e correspondem aos anseios e angústias das pessoas para lidar de modo significativo
com os efeitos da consciência trágica que sabe do seu destino. Assim, mais do que indicar as razões pelas quais
as pessoas temem a morte, o artigo discute questões sobre a condição humana e o que a torna qualitativamente
diferente daquelas observadas em outras formas de vida. | en_US |