| dc.description.abstract | O câncer do colo do útero é uma grave doença que afeta a vida das mulheres. Ao se contaminar com o vírus HPV, as mulheres com as defesas imunológicas mais baixas ficam propícias a desenvolver o câncer cervical. A transmissão pelo vírus HPV pode ocorrer em qualquer relação sexual com ou sem preservativo. As principais formas de prevenção do câncer do colo do útero é o exame Papanicolau, e a vacinação contra o vírus HPV. O exame Papanicolau é o método mais utilizado no rastreio do câncer cervical, e deve ser realizado desde a primeira relação sexual. Diante disso, a seguinte pesquisa tem como objetivo principal constatar a percepção das usuárias jovens acerca do exame Papanicolau, assim como avaliar a adesão dessas mulheres a este exame. A pesquisa se caracteriza como descritiva exploratória com uma abordagem qualitativa. Para coleta de dados, foi utilizado questionário, aplicado a uma mostra de 30 mulheres, individualmente em seus domicílios. A maioria das participantes estão na faixa etária de 18 a 20 anos (50%) e possuem ensino médio completo (63,3%). A baixa adesão a realização do preventivo nos serviços de saúde, ocorre principalmente porque as mulheres desconhecem o real motivo para realizar o exame. Muitas associam a necessidade de realizar o exame somente se apresentarem sintomas de alterações na região ginecológica. Com isso, a partir do momento que elas não sentem nenhum sintoma físico e associam isso a ausência de doenças, isso faz com que a adesão ao exame não aconteça. Isso é preocupante, porque se só procurarem os serviços de saúde diante de sintomas, pode ser que quando o preventivo seja realizado, já seja encontrado o câncer de colo de útero em estágio avançado, dificultando o tratamento ou tornando-o inviável. De acordo com os resultados encontrados, percebe-se que mesmo sendo mulheres jovens, a maioria com ensino médio completo, ainda existem lacunas quanto ao conhecimento sobre o real motivo para se realizar o preventivo e como o procedimento é realizado. | en_US |
