dc.description.abstract | As cisternas de placas apresentam-se como uma das tecnologias sociais de convivência com o
semiárido de grande importância no contexto da crise hídrica, visando garantir o
armazenamento de água para os períodos secos para suprir as necessidades de uma família, mas
nem sempre esse objetivo é alcançado. É por isso que o presente trabalho de pesquisa foi
desenvolvido em sete comunidades rurais do município de Felipe Guerra, no estado do Rio
Grande do Norte, o município está localizado no semiárido e enfrenta problemas com as
estiagens, principalmente a população que vivem nas zonas rurais e nas áreas mais afetadas pela
falta de abastecimento, e tem com a problemática entender como as cisternas de placas podem
contribuir com a segurança hídrica nas comunidades em estudo, o objetivo geral desta pesquisa
foi: analisar como as cisternas de placas contribuem para a segurança hídrica nas comunidades
rurais do município de Felipe Guerra-RN, já os objetivos específicos são: abordar a
problemática da seca no Nordeste brasileiro; discutir sobre as tecnologias sociais de
convivência com o semiárido; Analisar a segurança hídrica por meio do uso de cisternas de
placas na área em estudo. Para realização desta pesquisa, utilizou-se a seguinte metodologia
uma pesquisa descritiva, quanto ao seu processo será do tipo quantitativa e qualitativa. Foram
coletados dados secundários em sites oficiais e dados primários, com a pesquisa de campo, o
instrumento de coleta de dados por meio de aparelho GPS, checklist e formulários, para o
cadastro e uso das cisternas e de outras fontes. O tratamento dos dados foi por meio de softwares
QGIS versão 3.4 Madeira para produção dos mapas, Bioestat para construção dos gráficos. Até
o ano de 2019 no Semiárido foram construídas 619,555, no Rio Grande do Norte foram
construídas 67.527 cisternas de placas com capacidade para 16000 litros cada cisterna, e no
município de Felipe Guerra-RN, foram construídas 571 cisternas do P1MC. E 6 cisternas do
programa cisternas nas escolas. A pesquisa foi realizada nas sete comunidades rurais e foram
coletados coordenadas de 344 cisternas, sendo 325 nas sete comunidades pesquisadas, a
pesquisa aponta que nas comunidades com maior quantidade de cisternas do P1MC, foram as
que mais apresentaram cisternas sem uso, ou com defeitos (rachaduras, vazamentos, entre
outros), outras fontes são: o rio principalmente nas comunidades de Brejo, Passagem Funda,
Fazenda Nova, Arapuá e Boqueirão, em que essas comunidades são próximas ao rio, já as
comunidades de Mulungu e Tabuleiro dependem principalmente de poços, as demais outras
fontes são poços, rios e riachos. A pesquisa apresentou que as cisternas contribuem para a
segurança hídrica visto que são tecnologias sociais de baixo custo e que atendem principalmente
as famílias de baixa renda das comunidades rurais. | en_US |