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Título: Processo efetivo ou impossibilidade de amamentação e sua repercussão na saúde mental de mulheres
Autor(es): Fernandes, Pedro Luiz de Medeiros Nunes
Palavras-chave: Aleitamento materno
Assistência à saúde mental
Atenção primária à saúde
Data do documento: 29-Mai-2024
Citação: FERNANDES, Pedro Luiz de Medeiros Nunes. Processo efetivo ou impossibilidade de amamentação e sua repercussão na saúde mental de mulheres. Caicó, 2024. 45 p.
Resumo: INTRODUÇÃO: Os cuidados com a saúde materna vêm ganhando visibilidade no cenário brasileiro, com a implementação de políticas públicas de saúde voltadas para o bem estar da mulher. A criação da Rede Cegonha pelo Ministério da Saúde e a atenção integral à saúde materna e do neonato exemplificam uma maior preocupação com as necessidades desse público. Porém, a assistência à saúde mental deve estar presente na Atenção Primária à Saúde e possui influência na qualidade de vida materna, com ênfase no puerpério, período no qual a mulher enfrenta diversos desafios, como o aleitamento materno. OBJETIVO: Analisar a experiência da amamentação efetiva ou a impossibilidade da mesma e a repercussão na saúde mental de mulheres em uma maternidade. METODOLOGIA: Pesquisa desenvolvida na Maternidade do Hospital do Seridó, situada no município de Caicó/RN. Trata-se de uma pesquisa de campo, de natureza exploratória, descritiva e com abordagem qualitativa, para contemplar os objetivos propostos. Para coleta de dados foi utilizada entrevista semiestruturada, com um questionário inicial referente aos dados de caracterização e com perguntas respeitantes à experiência da amamentação no período puerperal, levando em consideração aspectos socioeconômicos e culturais. Ao total, 15 mulheres participaram a partir dos critérios de inclusão estruturados pelo pesquisador. Para análise de dados, foi utilizado a técnica de análise de conteúdo de Bardin. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Observou-se, preliminarmente, as informações relacionadas aos dados de caracterização. Assim, em concordância com a temática da pesquisa, alguns dos dados analisados foram sobre a baixa adesão em grupos de apoio materno oferecidos em Unidades Básicas de Saúde, 73,3% das mães estão solteiras e, no tocante ao planejamento reprodutivo, 76,3% não sabiam do que se tratava e nem que essa prática deveria ser apresentada pelos profissionais de saúde da atenção primária. Para mais, em análise das categorias desenvolvidas na pesquisa, foi possível exemplificar que situações como ausência paterna, apoio familiar, orientação profissional e condições financeiras, são capazes de beneficiar a saúde mental materna ou ocasionar estresse, que poderá desencadear sintomatologias referentes a distúrbios puerperais. Com a persistência de sintomas como o sentimento de culpa, medo, tristeza profunda ou impotência, alusivos aos indícios de baby blues (ou tristeza puerperal) e depressão pós-parto, a autoeficácia materna para amamentar poderá diminuir. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo evidenciou que, seja por meios físicos, sociais ou culturais, a amamentação tem a capacidade de afetar as condições psicológicas de um indivíduo e, ao depender do êxito da experiência com esse momento da maternidade, pode ocasionar efeitos negativos na saúde mental da mulher. Além disso, é notabilizada a importância da Atenção Primária para garantir não apenas o desenvolvimento saudável do feto e do recém-nascido, mas também o bem-estar materno.
URI: https://repositorio.apps.uern.br/jspui/handle/123456789/1351
Aparece nas coleções:CAICÓ - TCC - Enfermagem

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