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https://repositorio.apps.uern.br/jspui/handle/123456789/442
Título: | Maria Firmina dos Reis no contexto do romantismo brasileiro: o pioneirismo da mulher negra na Literatura Brasileira Abolicionista e a denúncia da escravidão em Úrsula |
Autor(es): | Morais, Wellytania Thaís Sousa |
Palavras-chave: | Representação do regime escravocrata Maria Firmina dos Reis Úrsula |
Data do documento: | 9-Nov-2021 |
Citação: | MORAIS, Wellytania Thaís Sousa. Maria Firmina dos Reis no contexto do romantismo brasileiro: o pioneirismo da mulher negra na Literatura Brasileira Abolicionista e a denúncia da escravidão em Úrsula - Mossoró-RN. 57 f. Monografia (Graduação em Letras Habilitação em Língua Portuguesa e suas respectivas Literaturas) - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, 2021 |
Resumo: | O romance Úrsula (1859), objeto de estudo desta pesquisa, foi escrito por Maria Firmina dos Reis, escritora pioneira na literatura brasileira abolicionista e também na estética do Romantismo no Brasil. Além do enredo principal característico do Romantismo, a obra contém narrativas protagonizadas por personagens secundários que relatam a escravidão da perspectiva das vítimas. Esses fatos de denúncia a partir do sentir das personagens vítimas justificam uma leitura mais aprofundada da obra. O objetivo geral deste trabalho é, através das narrativas, resgatar o discurso de personagens que foram historicamente silenciados e ganham voz, memória e discurso na obra da abolicionista Firmina. A partir do que se objetiva, acredita-se proporcionar reflexões sobre a escravidão e suas consequências no Brasil. A proposta de abordagem para esse projeto prima pelo método dedutivo, por meio da leitura da obra Úrsula e análise das narrativas construídas através dos relatos dos personagens secundários Túlio e Susana, além da forma como são representados por Maria Firmina dos Reis, como dotados de discurso e historicidade. Para isso, utilizaremos como base contextual historiográfica e de fortuna crítica os estudos de Sidney Chalhoub (1990), Candido (2002), Bosi (2010), Macêdo Mendes (2016); como base teórica, seguraremos nas mãos de Fanon (1968;2008). A escrita da maranhense é algo pioneiro e revolucionário, considerando o contexto da obra, o Romantismo. Este estudo pode possibilitar uma compreensão da obra como uma literatura de denúncia do sistema escravocrata como injusto e cruel. Além de trazer o discurso de vítimas da escravidão, o romance assume uma postura crítica através da narradora, da apresentação do contexto histórico e dos acontecimentos narrados. |
URI: | https://repositorio.apps.uern.br/xmlui/handle/123456789/442 |
Aparece nas coleções: | Letras - Língua Portuguesa |
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