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https://repositorio.apps.uern.br/jspui/handle/123456789/238
Título: | Zoneamento das áreas de risco da microbacia do rio Granjeiro, Crato/CE |
Autor(es): | Macêdo, Francisca Ranielly de Brito |
Palavras-chave: | Fragilidade Ocupação Planejamento ambiental |
Data do documento: | 2021 |
Citação: | MACÊDO, Francisca Ranielly de Brito. Zoneamento das áreas de risco da microbacia do rio granjeiro, Crato/CE. 113f. Mestrado em Geografia – Universidade do estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, 2021 |
Resumo: | O crescimento rápido da população e a necessidade de concentração desta em torno dos aparelhos produtivos indústrias e de serviços, leva a sociedade gerar alterações no meio natural para construção das cidades, que na maioria das vezes se desenvolvem sem planejamento urbano e ambiental, levando a população vulnerável a ocupar áreas de risco. Isso pode ser observado na microbacia do rio Granjeiro no estado do Ceará (CE), uma vez que, passou por forte processo de urbanização, com ocupação de áreas de forma inadequada, ocasionando problemas ambientais, tais como: perda da vegetação nativa, alteração no escoamento natural das águas, deslizamento, aumento da impermeabilidade do solo, formação de ravinas e voçorocas, assoreamento do rio e inundações, fatores estes, que influenciam no aumento dos riscos, podendo causar desastres. Nesse sentido, a presente pesquisa tem por objetivo geral, realizar o zoneamento das áreas de risco na microbacia do rio Granjeiro no município de Crato/CE, bem como analisar a dinâmica dessas áreas, a fim de contribuir com os projetos de planejamento ambiental. Para tal, foi necessário construir a base teórica conceitual, para compreensão dos conceitos e metodologias aplicadas neste trabalho, também foi realizado levantamento da base cartográfica para a elaboração dos mapas temáticos. Além disso, foi realizado trabalho de campo para identificar o ponto de exutório da microbacia e assim foi possível gerar uma poligonal precisa do limite da microbacia. A partir disso, o zoneamento é realizado com base na indicação dos padrões de fragilidade ambiental, conforme a metodologia proposta por Ross (1994), fundamentada no conceito de Unidades Ecodinâmicas de Tricart (1977). Em ambiente SIG foi possível gerar o conteúdo cartográfico necessário para a análise da fragilidade ambiental da microbacia. O diagnóstico das características naturais da microbacia apontou que 45,65% da sua área total apresenta alta fragilidade potencial. Isso significa que naturalmente, quase a metade da microbacia possui alta vulnerabilidade aos processos denudacionais. Qualquer alteração no fluxo de energia e matéria dessa área causará forte instabilidade no seu equilíbrio dinâmico. A classificação de uso e ocupação definiu as classes de fragilidade emergente, conforme o grau da ação antrópica, pois, esta aumenta a força da resposta dos processos modeladores da paisagem. Cerca de 27,02% representam áreas que tem fragilidade emergente muito alta, as quais estão situadas nos setores urbanos, onde a microbacia sofreu severas modificações. Com o cruzamento dos dados de fragilidade potencial e emergente, foram obtidas as classes de fragilidade ambiental. Desse modo, foi possível indicar as áreas que tendem a sofrer com a erosão, movimentos gravitacionais de massa e os setores que estão sujeitos aos eventos de inundação no período da estação chuvosa. Estas áreas indicam alto risco e representam 25,88% da microbacia, se concentrando no sertor urbano. O zoneamento das áreas de risco da microbacia do rio Granjeiro pode subsidiar os projetos de planejamento do município, como ferramenta de apoio ao gerenciamento das áreas de risco para impedir desastres. Dessa maneira, garantindo a segurança da população, o que ainda contribui no alcance de metas globais, como os objetivos 6, 9 e 11 da Agenda 2030. |
URI: | https://repositorio.apps.uern.br/xmlui/handle/123456789/238 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Geografia |
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