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Título: DEUS ESTÁ MORTO! AINDA...
Autor(es): Silva, Flávia Gomes da
Palavras-chave: Modernidade
Religião
Deus
Data do documento: 2016
Citação: SILVA, Flávia Gomes da; VIRGÍNIO, William de Macêdo . Deus está morto! ainda. Natal: 2016. 49 p. Monografia(Licenciatura) UERN,Faculdade de Ciências da Religião.
Resumo: Pensar a sentença nietzschiana “Deus está morto” como deve ser visada não é uma tarefa fácil. Depreendemos que a morte de Deus não é uma hermenêutica teológica e nem uma apologia ateísta. Neste trabalho, discorremos sobre a expressão “Deus está morto” em Nietzsche. Nosso objetivo consistiu em analisar o sentido e a permanência da expressão “Deus está morto” na modernidade à luz do filósofo Friedrich Nietzsche. Utilizamos a pesquisa bibliográfica qualitativa e nossa pesquisa se qualificou como explicativa. Nossos dados foram construídos a partir da investigação da literatura do filósofo Friedrich Nietzsche. Depois consultamos os livros que tiveram subsídio teórico para corroborar com a sentença nietzschiana acerca da morte de Deus. Concluímos que não apresentamos um conceito específico sobre o sentido da expressão “Deus está morto”. Entretanto, apresentamos quatro perspectivas. A primeira é que a “morte de Deus” pode ser o desenvolvimento do desencantamento do mundo. Ela também pode ser a representação do rumo de dois mil anos da história do Ocidente. Assim como, essa sentença nietzschiana pode resultar em uma crítica aos valores morais da crença cristã — ao problema do sentido que atribuímos às coisas. E por último, ela pode ser um fenômeno histórico paulatino, um processo social e filosófico que tem como consequência a decadência de todos os valores, é o que Nietzsche chama de niilismo. E na questão da permanência da expressão nietzschiana temos Max Weber (2011) com a noção de desencantamento do mundo e também a ideia de saída da religião de Gauchet (2008). Compreendemos que esses dois autores dão sequência ao pensamento nietzschiano, todavia de forma sistemática. Neste sentido, depreendemos também o paradoxo na sociedade moderna entre a “saída da religião” na esfera pública e a permanência do religioso no âmbito privado. E também compreendemos que temos um falso debate entre a morte de Deus e o retorno da religião na modernidade.
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Aparece nas coleções:CURSO DE CIENCIA DA RELIGIÃO DO CAN

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