A ADOÇÃO DO SOBRENOME DO MARIDO: Viés Histórico da Luta pela Isonomia entre Cônjuges em prol da Família Colaborativa
Resumo
A atuação feminina impacta o mundo, desde o átrio da História, sendo o Casamento
mecanismo estratégico, para formação do Núcleo familiar e controle privado da Mulher.
Busca-se esboçar uma discussão acerca da Família Patriarcal e de como a Mulher foi se
constituindo enquanto sujeito jurídico histórico, no sentido da conquista de direitos e
fortalecendo a participação efetiva no âmbito familiar e social. Assim, investiga-se, através
dos métodos dedutivo e dialético, com suporte de levantamento de dados estatísticos, a
questão da adoção ou não do sobrenome do marido, através do viés histórico e jurígeno, como
fundamento da evolução do empoderamento feminino, numa perspectiva humanizada, que
projeta a mulher enquanto ‘ser social’ protagonista das decisões que envolvem a sua própria
vida. Denota-se, hodiernamente, que a atuação feminina oportuniza novas condições de
interação social, contribuindo à formação de cidadãos mais proativos e conscientes de sua
função na comunidade. A não adoção do sobrenome do marido reverte-se em um dos
relevantes aspectos diretivos da Emancipação Feminina em face da indubitável, demonstração
do êxito na luta por isonomia e pela atuação igualitária em face da novel construção da
Família Contemporânea, cujo propósito é a consecução de uma vida digna e próspera para
todos os seus membros. A Mulher traduz-se, portanto, no pórtico do afeto, da fibra e do
exemplo de coragem, que edifica família, sociedade e Estado Democrático.