Utilização da auriculoterapia na vivência do climatério: um estudo com mulheres servidoras da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Resumo
É inegável que juntamente com envelhecimento populacional, surge a necessidade de
perceber particularidades na saúde de cada indivíduo, principalmente na saúde da mulher,
que possui características próprias durante o envelhecimento. Durante esse processo
destaca-se o período do Climatério, em que a mulher passa pela transição do período de
fertilidade até a última menstruação. Perpassar a fase de Climatério significa, para a mulher,
transformações em aspectos físicos e sócio-emocionais que afetam diretamente sua
qualidade de vida. A partir disso e buscando meios que façam com que a vivência deste
período seja otimizada e os sintomas amenizados, surge o interesse em utilizar as Práticas
Integrativas e Complementares em Saúde - PICS, mais especificamente a Auriculoterapia,
como um método complementar no tratamento destas mulheres. O uso das PICS é cada
vez mais valorizado e aderido ao tratamento de diversas patologias e traz como um dos
principais benefícios, métodos não invasivos que demonstram trazer resultados
consideráveis para o processo saúde-doença do indivíduo. A Auriculoterapia considera a
orelha um segmento do corpo bastante inervado com pontos que ao serem estimulados por
agulha, semente de mostarda e esferas de cristais provocam reações no sistema
neurovegetativo em órgãos ou regiões específicas do corpo. Dado a importância do tema
relacionado ao climatério, bem como pela necessidade de se investigar outras técnicas e
práticas que contribuam para que a mulher possa melhor viver essa fase, objetiva-se
avaliar, a partir do Índice de Kupperman do Women’s Health Questionnaire, os benefícios
da Auriculoterapia na vivência do climatério. O estudo é experimental, do tipo antes-depois,
que terá como base o pressuposto de que a intervenção pode ser aplicada na perspectiva
de manipulação direta de variáveis relacionadas ao objeto de estudo. Será desenvolvido na
Faculdade de Enfermagem – FAEN, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte –
UERN. A população desse estudo será composta por mulheres, servidoras da UERN. Cujas
características do climatério apontem para alterações físicas e emocionais na vivência
desse processo.