INFLUÊNCIA DE AGENTE VIRTUAL AFETIVO NAS DECISÕES DO JOGADOR EM UM JOGO CASUAL
Abstract
Agentes virtuais são recursos bastante utilizados em jogos, os quais são primordial
para muito deles, e podem ser usado para os mais diversos objetivos, como ajudar o
jogador, dificultar ou orientar. Além disso, muitos desenvolvedores criam agentes que
conseguem simular emoções como alegria, tristeza ou raiva. Esse tipo de agente, é
conhecido como agente emotivo, e a expressão de emoções por parte dele em um jogo
pode resultar em uma maior imersão do jogador e também em uma experiência mais
vívida. Inclusive, a manifestação de emoções também pode gerar uma maior empatia
por parte do jogador, fazendo com que ele fique triste ou feliz conforme o agente,
respectivamente, simula esses sentimentos. No vasto universo dos jogos, uma classe
que apresenta um crescimento tanto de jogos quanto de jogadores é a classe de jogos
casuais. Esse tipo de jogo vem ganhando destaque, graças a evolução dos dispositivos
móveis e o acesso à tecnologia. Apesar de jogos casuais serem bastante simples em
nível de desenvolvimento, muito desenvolvedores não apostam no recurso que pode
ser utilizado para engajamento do jogador, que são os agentes virtuais emotivos. Esse
fato, faz com que os desenvolvedores deixem de utilizar esse importante recurso que
pode melhorar a experiência do usuário com o jogo. Por esse motivo, esse trabalho
descreve o desenvolvimento de um jogo casual e de um agente virtual emotivo, com
objetivo de verificar a influência e o impacto que esse agente causa na experiência do
jogador. O agente desenvolvido foi inserido no jogo como um ajudante, que fornece
dicas, que podiam ser verdadeiras ou falsas. Além disso, o agente utilizou a simulação
de emoções para persuadir o jogador, e fazê-lo seguir as orientações dele. De acordo
com os estudos realizados, foi encontrado evidências que o contato com o agente
afetou a experiência do jogador, e que o jogador quando percebe que o agente não está
ajudando a avançar tende a ignorá-lo, mesmo que esse continue oferecendo ajuda. O
estudo também mostrou que um agente que não se mostra capaz de ajudar o jogador
causa a perda de confiança da pessoa no agente. Ainda foi observado no estudo, que
os participantes perceberam o agente de forma diferente dependendo de como foi a
interação humano-agente.